Olá pessoal!
Nesta semana temos a terceira parte da matéria sobre os baixistas de Frank Zappa.
Na terceira e última parte destas colunas, temos o período que entre o final a década de 1970 e o começo dos anos 1980.
Desta fase, extraímos exemplos de três discos basicamente. Particularmente considero os mais influentes e importantes desta fase.
Os discos são:
-Zappa in New York (Patrick O’Hearn)
-You Are What You Is (Arthur Barrow)
-Sheik Yerbouti (Patrick O’Hearn)
Exemplo 1
O primeiro exemplo é extraído da música “Titties & Beer” e se refere à base principal da música. A frase foi construída utilizando a escala e F# Dórico e uma aproximação cromática para a fundamental do acorde no quarto tempo.
Exemplo 2
No segundo exemplo temos a base de voz da música “Doreen”, este trecho foi construído utilizando a fundamental de cada acorde. No final da música, o baixista cria variações sobre os acordes utilizando a escala de F maior.
Exemplo 3
Este exemplo foi extraído da música “The Black Page” na versão do álbum “Zappa In New York” com o baixista Patrick O’Hearn. Esta música foi construída sobre um baixo pedal em Sol, nesta versão o baixista dobra algumas frases do tema, fugindo um pouco desta ideia. Perceba que o tema trabalha com algumas quiálteras de quintina e sextina e a fórmula de compasso muda a todo o momento.
Exemplo 4
Este exemplo corresponde à introdução da música e foi construída utilizando a Pentatônica de Dó Maior. "Flakes" está no álbum Sheik Yerbouti.
-Zappa in New York (Patrick O’Hearn)
-You Are What You Is (Arthur Barrow)
-Sheik Yerbouti (Patrick O’Hearn)
Esta é a terceira e última parte da coluna sobre os baixistas de Frank Zappa.
A intenção destas colunas é mostrar a importância que os músicos tiveram dentro das composições deste importante compositor. A maioria dos músicos que trabalharam com Zappa eram virtuoses nos seus respectivos instrumentos e construíram carreiras sólidas após saírem da sua banda.
Estudem as músicas, as frases e as fórmulas de compassos utilizadas. Zappa compunha sem utilizar instrumentos, então suas composições não seguiam “Shapes” nem “Padrões”, pois tudo era feito diretamente do que o compositor “ouvia” dentro da sua cabeça, por isso sua música é extremamente complexa e de difícil execução.
Abraços e até a próxima coluna!
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