Olá pessoal!
Nesta semana temos mais um artigo para esta coluna, na qual eu coloco matérias escritas por profissionais gabaritados e que tem a minha confiança e que serão úteis para os estudantes e apreciadores de música.
E para este mês temos o sensacional luthier de Santos, Edilson Hourneaux e a continuação da matéria especial sobre captadores. Esta e outras matérias podem ser encontradas no site do Edilson que se encontra neste link:
Já a matéria deste mês se encontra completa neste link:
Então vamos a segunda parte desta matéria:
Captadores – parte 1: Corrida decibélica (continuação)
Arco musical
Quando o caçador lançava a flecha, a corda do arco zunia em seu ouvido, produzindo uma nota musical.
Descendente do arco de caça, o primeiro instrumento musical de cordas construído pelo homem era sólido, por não ter nenhum tipo de abertura ou espaços em seu interior.
Provavelmente, o fato do arco ser construído com madeira seja a herança que explica porque nossos instrumentos também sejam construídos com o mesmo material.
O arco musical foi registrado em pinturas rupestres nas cavernas de Les Trois Freres, na França, há aproximadamente 13.000 a.C.
A imagem abaixo é um fragmento de uma dessas pinturas, que retrata uma criatura meio homem meio animal, com uma miniatura de arco, usando a boca como caixa de ressonância.
Há aproximadamente 12.000 anos a.C., o homem acrescentou um recipiente (normalmente, o crânio de algum animal envolvido em pele, uma cabaça ou um côco) à base do arco de musical, transformando-o num instrumento acústico.
Quando a corda do arco é percutida, o recipiente em sua base vibra, expulsando o ar na mesma frequência da vibração da corda, amplificando o som, tornando possível ouvi-lo mais facilmente.
A evolução do arco musical são o pluriarco e o arco pluritom (ekidongo), que mostram claramente a busca pela complexidade sonora e por mais volume.
Pluriarco
Arco pluritom ou ekidongo
Na próxima coluna do Edilson veremos a continuação deste artigo.
Um abraço e bons estudos!
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