quinta-feira, 24 de abril de 2025

CD - Apostrophe' Trio - Apostrophe'

 

Olá pessoal!


Em 2017 eu lancei o primeiro álbum do projeto Apostrophe' em formato trio. Já escutaram o CD?

Ele está disponível em diversas plataformas de streaming.







Youtube:


Ficha técnica:


01 – Apostrophe'
02 – Clima
03 – Ilusões (Incluindo Sonhos e Realidade)
04 – Corações da Noite
05 – Sons da Mente (Parte 1)
06 – Sons da Mente (Parte 2)
07 – Thaís e a Festa
08 – Meu Irmão é um Cara Livre?!
09 – Ventos da Liberdade

Produzido por Fernando Tavares
Todas as músicas arranjadas por Apostrophe'
Guitarra Base na Faixa 07 por Sergio Casalunga, Pianos nas faixas 05 e 06 por Fernando Tavares
Gravado, Mixado e Masterizado no Estúdio Tecnoarte por Armando Leite entre Julho e Dezembro
de 2016.
Todas as músicas compostas por Fernando Tavares, exceto faixa 02 por Mozart Mello.

Abraços!

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Participação em Mesa Temática no V Congresso da ARLAC/IMS 2022

Olá pessoal!

Estou aqui hoje para falar da minha participação na Mesa Temática "Estudos de Significação Musical aplicados à Música na América Portuguesa" apresentado no V Congreso ARLAC/IMS que ocorreu entre os dias 20 e 22 de Abril de 2022.

Evento: V Congresso da ARLAC/IMS

Período do Evento: 20 e 22 de Abril de 2022.

Local: Universidad Internacional de Andalucía (UNIA)


Resumo da Mesa Temática

Os estudos de Significação Musical têm se desenvolvido na América Latina como um espaço para compreender suas representações simbólico-musicais a partir dos trânsitos de múltiplas culturas que formam sua expressão/percepção e dão voz às práticas discursivas a partir de sua pluriculturalidade. O jogo de forças que atuam nesse processo se cristaliza nos intensos vórtices que se movem por uma ocidentalidade assimilada, porém nem sempre reconhecida como única mediadora/legitimadora para a autorrepresentação de seus afetos mais orgânicos. É neste aspecto que a Significação Musical dá suporte para os estudos das relações simbólicas.  Seu fundamento é que signos musicais podem se tornar códigos que estabelecem redes inter e intrasemióticas que sustentam a relação sentido/referencialidade dentro de processos de escutas compartilhadas socialmente, ou seja, uma escuta definida por uma comunicação informal sustentada numa condição socioantropológica do processo cognitivo/comunicativo. Esta mesa propõe associar os trabalhos mais destacados dos membros do Laboratório de Musicologia da EACH-USP no campo dos estudos da música luso-brasileira, tida como música colonial. Diósnio Machado Neto apresentará um panorama geral do que estudos de significação tem contribuído para uma melhor compreensão do processo criativo na colônia. Partindo especificamente do que na poesia árcade se denominou estilo herói-cômico, a comunicação pretende demonstrar como esta estética se constituía na música, como retórica e oratória, a partir de composições de motetes de José Maurício Nunes Garcia.  Ágata Yozhiyoka discutirá a representação da morte como espaço discursivo na música religiosa luso-brasileira, focando nos aspectos das renovações ocorridas no discurso sobre o fúnebre, nas primeiras décadas do século XIX. Especificamente abordará as mudanças no tratamento dos campos expressivos nos Et Incarnatus/Cricifixus nas missas novecentistas compostas pelos compositores orgânicos à corte portuguesa no Brasil. Ozório Christovan discutirá a relação entre comunicação e significação musical como fundamento de uma análise crítica do discurso musical do compositor luso-brasileiro André da Silva Gomes. Fernando Tavares e Gustavo Caum e Silva apresentarão como as pedagogias dos partimentos davam suporte para a assimilação de esquemas de contraponto, assim como os próprios partimentos, como a Regras da Oitava, e os movimentos de baixo por graus conjuntos e disjuntos, foram adquirindo aspectos para a prática composicional como esquemas de contraponto validados em funções expressivas nos projetos representacionais das composições. Por fim, Diósnio Machado Neto e Cesar Villavincenzo discutirão aspectos das propriedades retóricas entre os séculos XVI e XVIII, e como isso pode ser inserido nos problemas dos estudos da música na América Portuguesa.

Abraços e até a próxima coluna!


Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).
É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.
"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001
"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Transcrição do Mês - Primus - Jerry Was a Race Car Drive


Olá, pessoal!

Estamos de volta nesta semana para mais uma transcrição com texto em nosso site. Desta vez, apresento uma transcrição da música Jerry Was a Race Car Driver, da banda Primus, com o excepcional Les Claypool no contrabaixo.

Claypool é um dos músicos mais renomados do cenário atual, dispensando qualquer tipo de apresentação. Com uma carreira impecável tanto no Primus quanto nas inúmeras bandas das quais foi integrante ou colaborador, além de sua carreira solo, ele exibe uma impressionante versatilidade técnica. Entre as diversas técnicas que domina, estão o slap, abafados, two hands, strumming e improvisações com escalas exóticas e simétricas, todas aplicadas com maestria. A música Jerry Was a Race Car Driver é uma excelente demonstração de seu talento.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:
www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Link para a transcrição:
Primus - Jerry Was a Race Car Driver

Biografia do Primus:

Primus é uma banda americana formada em 1984, liderada pelo baixista Les Claypool. Conhecida por seu estilo único, que mistura rock alternativo, funk, e uma grande variedade de influências experimentais, a banda se destaca pelo uso inovador do contrabaixo e pelas composições excêntricas. Claypool, o principal compositor, é a alma do grupo, criando linhas de baixo complexas e muitas vezes fora do padrão, o que fez com que Primus se tornasse uma referência no cenário musical alternativo.


Na introdução da música, o baixista utiliza a técnica Two Hands. Com a mão direita, ele executa trítonos (C/Gb e D/Ab), enquanto a mão esquerda toca uma frase utilizando a escala de Ab maior. Este trecho é repetido ao longo da base de voz, com pequenas variações feitas por Claypool para gerar efeitos interessantes.

No refrão da música, o baixista mantém a mesma ideia, ainda utilizando Two Hands, mas com uma leve variação na frase, mantendo os mesmos elementos da introdução. É possível perceber um slide no último tempo do compasso.

No interlúdio, a técnica usada é o Slap. Vale destacar que a frase executada na corda Mi tem a mesma estrutura da frase tocada na mão esquerda nos exemplos anteriores, porém executada meio tom abaixo. A frase é finalizada com um strumming com intervalos de quarta.

A forma da canção é a seguinte:

  • Introdução: até o compasso 10
  • Base de voz: do compasso 11 ao 18
  • Refrão: do compasso 19 ao 27
  • Interlúdio: do compasso 28 ao 36
  • Base do solo (igual à base de voz): do compasso 37 ao 42
  • Refrão: do compasso 43 ao 50
  • Base de voz: do compasso 51 ao 54
  • Interlúdio: do compasso 55 até o final da canção

Embora esta canção tenha apenas três partes, elas são extremamente elaboradas e de difícil execução. O estudante precisará de bastante prática e domínio das técnicas de Slap, Two Hands e Strumming para tocar essa música corretamente.

Estude com calma, utilize o metrônomo e depois trabalhe para capturar o swing característico de Les Claypool.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Redes sociais:
Facebook: https://www.facebook.com/femtavares
Instagram: https://www.instagram.com/femtavaresbaixo

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Teoria & Análise - Estudos Ritmicos - Parte 10

 Olá, pessoal!

Nesta semana, damos continuidade ao nosso curso de leitura rítmica aqui no site. O estudo do ritmo é um dos aspectos mais essenciais no processo de aprendizado musical.

Nesta coluna, abordamos a leitura das semicolcheias e suas variações. O exercício proposto apresenta uma dificuldade técnica adicional, além de trabalhar a leitura rítmica. Por isso, é fundamental estudar com calma, concentrando-se em obter um som claro e preciso ao tocar no contrabaixo.

Estudos rítmicos


Nesta etapa dos estudos de leitura à primeira vista, iniciamos o trabalho com a subdivisão em semicolcheias, que correspondem a 1/4 de tempo no compasso 4/4. Ou seja, são necessárias quatro semicolcheias para completar um tempo.

Neste estudo específico, trabalhamos com a figura rítmica que combina uma colcheia (1/2 tempo) seguida de duas semicolcheias (1/4 de tempo cada). Se houver dúvidas sobre como identificar essa figura, recomendo ouvir alguma música do Iron Maiden, como a famosa "cavalgada" presente em Powerslave, por exemplo.

Para praticar, utilize a corda Ré solta e inicie o exercício com o metrônomo ajustado a 60 bpm.


Encerramos os estudos por aqui, e na próxima coluna abordaremos as subdivisões de semicolcheia.

Para um aprofundamento nos estudos rítmicos, indicamos os seguintes manuais básicos:

  • POZZOLI, Heitor. Pozzoli: guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. São Paulo: Moog Ricordi, 1990.
  • GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 2019.
  • LACERDA, Oswaldo. Exercícios de teoria elementar da música. São Paulo: Ricordi Brasileira S.A., 2002.

Este artigo integra minha coleção de estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir outros trabalhos e artigos que publiquei, acesse o link:

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E-mail: femtavares@gmail.com

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Bons estudos e até a próxima coluna!

Abraços,
Fernando Tavares

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.