sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Artigos & Resenhas - CD 10 Anos ! - Medusa Trio - Por Luiz Domingues



Olá pessoal!


A coluna do sensacional Luiz Domingues neste mês reserva uma resenha do Medusa Trio, do qual faço parte. Resolvemos postar esta resenha, pois ficamos muito felizes com o artigo escrito pelo Luiz e que nos deixou muito felizes e honrados.
Para quem não sabe o Luiz é um dos baixistas mais importantes do cenário nacional, sendo um dos mais influentes dos anos 80 e 90. Nos tornamos amigos na época da antiga revista Bass Player Brasil e a amizade perdura até os tempos atuais. Luiz é um escritor dos mais talentosos e promove um trabalho sensacional na divulgação de trabalhos autorais independentes, dando uma contribuição imensurável para o nosso cenário musical.
Aqui no site, temos diversas resenhas publicadas por ele, é só entrar na aba de pesquisa e colocar o seu nome que os seus artigos serão listados.
Curtam a resenha, escutem o nosso som e acompanhem os blogs deste escritor brasileiro, vale muito a pena.
A matéria original está neste link:


Os três blogs diferentes do nosso amigo Luiz Domingues estão nos links abaixo.


Um breve release do Luiz feito pelo próprio:

Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste Blog particular, reúno minha produção geral e divulgo minhas atividades musicais. Como músico, iniciei minha carreira em 1976, tendo tocado em diversas bandas. Atualmente, estou atuando com Os Kurandeiros.

Sem mais, vamos ao texto do Luiz:

CD 10 Anos ! - Medusa Trio - Por Luiz Domingues


Conheço o guitarrista, Milton Medusa, há alguns anos. Sei que é um estudioso, professor de uma das mais prestigiadas escolas de música de São Paulo e do Brasil e que costuma envolver-se em inúmeros projetos musicais, a passear por muitos estilos musicais variados e sob circunstâncias ecléticas, indo de trabalhos como “side man” de cantores, a bandas tributo a artistas internacionais, direção e produção musical para outros artistas e gravações. Porém, ante tanta versatilidade, é claro que dedica-se ao seu trabalho solo, igualmente e com afinco. Sua banda, o “Medusa Trio”, está na ativa há muitos anos e recentemente lançou um CD, denominado “10 Anos !”, justamente para celebrar a sua longevidade e não deixou por menos ao marcar a efeméride (iniciou atividades em 2007 e lançou esse trabalho ao final de 2017), sob altíssimo estilo.

Milton tem como base primordial de sua música, o Hard-Rock praticado na década de oitenta, predominantemente, mas é bem versado no Blues e mediante muito estudo, desenvolveu-se também no mundo do Jazz-Fusion, que tem suas vertentes em ramificações, variadas, mas a salientar a amálgama do virtuosismo instrumental, como modus operandi. Contudo, eclético por natureza, ele também aprecia a música brasileira de uma forma geral, o Hard-Rock e Progressive Rock dos anos setenta e claro, muita música instrumental, portanto, é por essa riqueza e bom gosto todo que o seu trabalho transita. 


Além de seus excelentes companheiros, Fernando Tavares (baixo) e Luis Pagoto (bateria), ambos igualmente instrumentistas de altíssimo padrão e professores famosos na mesma escola onde Milton leciona, o disco contou com muitos convidados ilustres nesse álbum, e dessa forma, enriqueceu-o sobremaneira. Entre tantas feras, o CD apresenta os guitarristas convidados, em participações super inspiradas : Robertinho do Recife (Metalmania; Fagner; Gal Costa); Sergio Hinds (O Terço), Mozart Mello (Terreno Baldio) e André Christovam (Fickle Pickle). O tecladista, Fernando Cardoso (Violeta de Outono), toca em várias faixas. Willie de Oliveira, ex-vocalista do Rádio Táxi, canta a única canção vocalizada e o excepcional guitarrista / tecladista, Daril Parisi (Platina), faz backing vocals nessa mesma faixa. O áudio do CD é de ótimo padrão, com mixagem caprichada a realçar muitas sutilezas nas sobreposições de guitarras, além de garantir não só à guitarra, mas também ao baixo e bateria, timbres muito bons, encorpados. Tem uma concepção mais anos oitenta, é bem verdade, com um certo excesso de reverber, mas esse também é um aspecto pop a ser observado, embora trate-se de um disco instrumental em 90% da obra, portanto, deduz-se que a banda não tenha tido tal preocupação comercial, mas a sonoridade foi questão de escolha pessoal. 


Capa discreta, mas bonita, traz a figura petrificada da medusa mitológica em pleno mar, com a água espumante do oceano a chocar-se com ela e na contracapa, segue o padrão com a continuidade dessa imagem. No encarte, apreciei a ficha técnica caprichada com muitas informações, inclusive breves comentários escritos pelo próprio, Milton, a respeito de cada faixa, sendo elucidativo e até poético em alguns momentos. Além de uma foto promocional da banda, posada, mas em postura de apresentação ao vivo, a empunhar instrumentos e sob uma bela paisagem do mar, visto que Milton é natural da cidade de Santos / SP, e toda a sua carreira foi construída primordialmente com tal bela cidade praiana a inspirá-lo. Falo a seguir, sobre as músicas dessa obra :


“Sábado de Sol” é a primeira faixa do álbum e apresenta-se como um Blues clássico em sua estrutura harmônica e rítmica, a soar muito bem nas mãos de músicos virtuoses por natureza e preparo técnico, mas que tiveram o bom senso em estabelecer um arranjo comedido, sem extrapolar as tradições do gênero. Portanto, a tocar com extrema desenvoltura e bom gosto, mas ao mesmo tempo na observação das fronteiras tradicionais do Blues, o Medusa Trio faz aqui um Blues muito gostoso de ouvir-se e por quê não, até dançar, sem amarras ou constrangimentos, a estabelecer uma alegria natural, muito gostosa em saborear-se. Gostei dos solos mais ardidos e da base limpa de guitarra. 

“Ondas Rolando no Mar”, vem a seguir. Aqui a aposta é no Pop oitentista com certa queda pelo Hard-Rock daquela década. Gostei muito da base feita sob belos arpejos, e também da linha de baixo na parte A, com efeito looping e apoio firme da bateria. Lembra bandas oitentistas que buscavam o Pop em essência e tinham influência Fusion, no estilo do “Toto” e demais contemporâneas.

“Guitarras Brasileiras”, pelo seu título, já dá a ideia de que Milton faz uma linda homenagem a guitarristas brasileiros que tinham a forte influência da MPB sob múltiplas vertentes e também eram / são Rockers em essência, casos gritantes de Pepeu Gomes; Armandinho, Paulo Rafael e Robertinho de Recife, entre outros. Ou seja, grandes feras e Milton não se fez de rogado, pois sua atuação é espetacular nessa faixa, com balanço, solos e bases incríveis, incluso com a introdução de violões para dialogar com as guitarras. Gostei muito também de uma parte C, muito criativa. 

“Anos Setenta”, é a quarta canção e nessa faixa, o Riff Hard-Rock, bem ao estilo dos anos setenta dá início aos trabalhos, mas é nítido que há uma boa influência do Blues-Rock, igualmente. Fernando Tavares brilha intensamente ao fazer um solo muito técnico e ao mesmo tempo, ultra melódico, a mostrar seu talento criativo e sob um belo timbre, devo registrar. Tem também nas partes B e C, atrativos muito interessantes e Milton mostra toda a sua técnica, inclusive no uso da alavanca, bem ao estilo de guitarristas mais contemporâneos seus, casos de Joe Satriani e Steve Vai. E o Riff final, sob uma convenção rápida e muito precisa, mostra a banda muito afiada. 

“O Blues do Rock” , como o título sugere, recorre ao Blues como base, mas sob uma pegada quase a beirar o Country-Rock virtuose de uma banda como o Dixie Dregs, por exemplo. Fernando Tavares faz mais um solo espetacular de baixo e o baterista, Luis Pegoto, brilha ao soltar frases muito pontuais, mesmo ao manter uma batida tradicional, na maior parte do tempo. 

“Libertadora”, mostra um Hard-Rock em essência, daqueles baseados no estilo “AOR”, bem do final dos anos setenta / início dos oitenta, onde bandas como “Foreigner”; “Boston” e “Journey” foram dos seus maiores expoentes, sem dúvida. Mas tem uma pitada de Rock Progressivo setentista, pois como Fernando Cardoso tocou órgão Hammond nessa faixa, um ligeiro interlúdio desse estilo é notável, ao trazer lá pelo meio da canção, uma evocação do som do “UK” e dos discos solo do tecladista, “Rick Wakeman”, sem dúvida. Os solos de Milton impressionam não só pela técnica, mas pelos timbres, muito bonitos.

“Ganhar e Perder” é a única faixa cantada e é super Pop Rock dos anos oitenta e não é para menos ao contar com a voz potente do ex-vocalista do “Rádio Táxi”, Willie de Oliveira. O refrão é bem grudento tem algumas convenções mais complexas que lembram o som do “Taffo”, uma referência óbvia e da qual acho não carecer nenhuma explicação adicional.

“6 cordas e Muitas Alegrias”, antes mesma de ser escutada, tem no encarte uma explicação muito bonita do Milton, sobre sentir-se gratificado em ser músico e conviver com tantos músicos incríveis com os quais já tocou e toca. E sobre a canção em si, trata-se de uma mini suíte, onde Milton construiu diversas partes distintas para dar vazão aos seus convidados poder atuar. Portanto, tem o trecho Progressivo, para que Sergio Hinds fizesse seu solo; Hard-Rock para a atuação de Robertinho de Recife; Jazz-Fusion com Mozart Mello a brilhar e finalmente, André Christovam com seu slide fecha com o solo em ambientação Blues-Rock. E ao final, um trecho onde todos, incluso, Milton, solam sob revezamento. Uma faixa poderosa, portanto, com tantas feras juntas.

“Trem Azul”, quando pensei já ter ouvido todas as possibilidades dessa linda canção de Lô Borges & Ronaldo Bastos, sob múltiplas interpretações, incluso as clássicas, do próprio Lô e de Elis Regina, eis que o Medusa Trio surpreende-me e apresenta-a sob uma vestimenta Blues, belíssima. Adorei a introdução bastante criativa e a levada vigorosa da banda.

“O Blues do Medusa”, tem uma condução melódica na guitarra, espetacular a lembrar, pelo estilo e timbre, o som de Jeff Beck. Aqui a base harmônica é bem Jazzy e a sobreposição de guitarras, solos e base, é muito bonita. Essa faixa foi gravada muitos anos atrás, em 2009, com o baixista, Ronaldo Lobo, na formação.

Gravado no estúdio Purosom, de São Paulo, em 2017, tendo como técnico de gravação; mixagem & masterização, Edson Paulino. 
As intervenções do órgão Hammond, foram gravadas no estúdio, Áudio Freaks, com o técnico, Renato Coppoli. 
Mozart Mello gravou sua guitarra em seu Home Studio, em São Paulo. 
Robertinho de Recife gravou no RR Studios – Polorio, no Rio de Janeiro.
André Christovam gravou no Music Studio em Glascow, na Escócia.

Direção de estúdio : Milton Medusa e Edson Paulino
Pré-produção de Milton Medusa e Fernando Tavares.
Direção de arte : Michel Camporeze Teér
Fotos : Deca Pertrini

Formação do Medusa Trio nesse álbum
Milton Medusa – Guitarra
Fernando Tavares – Baixo
Luis Pagoto – Bateria

(Faixa 10 – Ronaldo Lobo – Baixo)

Músicos convidados :
Fernando Cardoso – Teclados
Sergio Hinds - Guitarra
Robertinho de Recife – Guitarra
Mozart Mello – Guitarra
André Christovam – Guitarra
Willie de Oliveira – Voz
Daril Parisi – Backing Vocals

Agradeço muito ao Milton, pela amizade e inclusive por ter sido um dos maiores incentivadores para que eu empreendesse esforços para escrever o meu livro autobiográfico da carreira musical e por ter apresentado-me ao Fernando Tavares, que foi meu editor na revista Bass Player, no período em que fui colaborador desse veículo. E pela inclusão do meu nome na lista de agradecimentos aos apoiadores do seu trabalho, fiquei muito honrado e feliz por isso.


Para conhecer melhor o trabalho do Medusa Trio, acesse o seu site oficial :

O canal de You Tube da banda :


E a página da banda, no Facebook :

Eis aí um trabalho que recomendo, música de alto quilate, feita por músicos virtuoses, mas que observam o bom senso acima de tudo, portanto, não é um trabalho feito para ser apreciado apenas por músicos, mas agrada a todos.

Obrigado ao Luiz pela resenha e espero que gostem desta.
Para quem quiser escutar o trio, estamos nas mais diversas plataformas de streaming, segue abaixo o link do spotify.


Um abraço e até a próxima coluna!

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Harmonia - Aula 09 - Escalas Menores - Parte 2

 Olá, pessoal!

Nesta aula, damos continuidade aos estudos das escalas menores. Lembrando que esta é a nona parte da coluna de harmonia, na qual abordamos diversos aspectos desde o nível iniciante. Para aqueles que não estudaram as colunas anteriores, recomendo que pesquisem no site e/ou no YouTube para assistir às aulas anteriores.

Nesta semana, o foco será na escala menor harmônica.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Escala Menor Harmônica

A escala menor harmônica diferencia-se da escala menor natural pelo uso da sétima maior. Este intervalo, chamado de nota sensível (por sua tendência a resolver na tônica da tonalidade), torna a escala uma base importante para as combinações harmônicas. Ela é formada pelos seguintes intervalos:

T, 2, 3m, 4, 5, 6m, 7M.

Veja abaixo como ficam a sequência de tons e semitons:

Observe que entre a sexta menor e a sétima maior há um intervalo de segunda aumentada.

Abaixo está a principal digitação da escala menor harmônica:

Como sugerido nos estudos anteriores, inicie a prática da escala a partir de várias fundamentais. Além disso, recomendo realizar estudos práticos e teóricos para consolidar o aprendizado.


Vídeo


Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Redes sociais:

Bons estudos e até a próxima coluna!


Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Os Baixistas de Frank Zappa - Parte 3

Olá pessoal!

Nesta semana, damos continuidade à nossa série sobre os baixistas de Frank Zappa, com a terceira parte da matéria. Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Na terceira e última parte desta série de colunas, abordamos o período entre o final da década de 1970 e o começo dos anos 1980. Para esta fase, extraímos exemplos de três discos, que considero particularmente influentes e importantes desse período:

  • Zappa in New York (Patrick O'Hearn)
  • You Are What You Is (Arthur Barrow)
  • Sheik Yerbouti (Patrick O'Hearn)

Esses álbuns são marcos na carreira de Frank Zappa e trazem novos elementos de experimentação e inovação, continuando a evolução do trabalho do compositor e de seus baixistas.

Exemplo 1

O primeiro exemplo é extraído da música “Titties & Beer” e refere-se à base principal da música. A frase foi construída utilizando a escala de F# Dórico e uma aproximação cromática para a fundamental do acorde no quarto tempo.


Exemplo 2

No segundo exemplo, temos a base de voz da música “Doreen”. Este trecho foi construído utilizando a fundamental de cada acorde. No final da música, o baixista cria variações sobre os acordes utilizando a escala de F maior.


Exemplo 3

Este exemplo foi extraído da música “The Black Page” na versão do álbum Zappa In New York com o baixista Patrick O'Hearn. A música foi construída sobre um baixo pedal em Sol, e nesta versão, o baixista dobra algumas frases do tema, desviando-se um pouco dessa ideia. Perceba que o tema trabalha com algumas quiálteras de quintina e sextina, e a fórmula de compasso muda constantemente.



Exemplo 4

Este exemplo corresponde à introdução da música e foi construída utilizando a Pentatônica de Dó Maior. "Flakes" está no álbum Sheik Yerbouti.

-Zappa in New York (Patrick O’Hearn)


-You Are What You Is (Arthur Barrow)


-Sheik Yerbouti (Patrick O’Hearn)


Esta é a terceira e última parte da coluna sobre os baixistas de Frank Zappa. A intenção dessas colunas é destacar a importância dos músicos nas composições desse importante compositor. A maioria dos músicos que trabalharam com Zappa eram virtuoses em seus respectivos instrumentos e construíram carreiras sólidas após saírem de sua banda.

Estudem as músicas, as frases e as fórmulas de compasso utilizadas. Zappa compunha sem o auxílio de instrumentos, o que significava que suas composições não seguiam "shapes" nem "padrões", pois tudo era criado diretamente do que o compositor "ouvia" em sua mente. Por isso, sua música é extremamente complexa e de difícil execução.

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Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Apostrophe' Trio - Sons da Mente - Parte I e II

Olá, pessoal!

Em 2017, lancei um CD com o Apostrophe' Trio e, ao longo deste ano, disponibilizarei as transcrições das músicas aqui no site.

Nesta semana, apresento a melodia e o piano da música Sons da Mente – Parte I e II.

Composta por mim em 2012, a peça explora uma ideia modal e um eixo simétrico formado por terça descendente e segunda ascendente na parte I. Todas as seções foram desenvolvidas com base no modo dórico.

A introdução está em G dórico, seguida pela parte “A”, uma terça abaixo, em E♭ dórico. A parte “B” sobe um tom, indo para F dórico, e o refrão (parte “C”) aparece em C♯ dórico. Em seguida, o solo percorre as escalas de E♭ dórico e B dórico, retornando ao refrão em C♯ dórico. Para concluir, a música retoma a ideia da introdução, agora em A dórico

Na parte II, temos uma ideia serial, técnica de composição do alemão Arnold Schoenberg. 

Ela foi baseada na série que compus em 2012.

F B Ab D C# F# C Eb E Bb G A

O álbum está disponível no SpotifyYouTube e em outras plataformas de streaming.


Youtube:



Sons da mente - Parte II


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Apostrophe' Trio: Sons da Mente - Parte II

Música por Fernando Tavares

Performance:
Fernando Tavares: Contrabaixo
Lucas Barbosa Fragiacomo: Guitarra
Thiago Sonho: Bateria

Gravado, mixado e masterizado por Armando Leite no Estúdio Tecnoarte!
Produzido por Fernando Tavares


Abraços e até a próxima coluna!