Olá pessoal!
Revista: Orfeu
Edição: v. 9 n. 2 (2024): Dossiê: V Encontro da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical - TeMA
Como citar: TAVARES, Fernando; MACHADO NETO, Diósnio. As transformações e heranças do modelo pedagógico Napolitano: uma pequena reflexão a partir do tratado de João Sépe. Orfeu, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. e0103, 2024. DOI: 10.5965/2525530409022024e0103. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/25505. Acesso em: 19 dez. 2024.
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Resumo do artigo
Este artigo explora a evolução do modelo pedagógico napolitano, concentrando-se nos trabalhos de Fedele Fenaroli (versões de 1775 e 1847) e João Sépe (lançado em 1942). Destaca como o livro “Regole musicali per i principianti di cembalo”, lançado por Fenaroli, testemunhou mudanças no pensamento musical ao longo do século XIX e possuía semelhanças com os exercícios de harmonia e contraponto, no “Tratado de Harmonia” de João Sépe, amplamente utilizado em escolas de música no Brasil. Para tanto, em um primeiro momento, comparamos o formato da escrita dos exercícios e discutimos o modelo de ensino por meio dos baixos instrucionais. Posteriormente, apresentamos um modelo comparativo dos quatro ensinamentos musicais fundamentais dos cadernos de partimento: Regra da Oitava, Cadências, Suspensões e Movimentos de Baixo. Ademais, apresentamos uma breve discussão sobre as formas de modulações que encontramos nos autores. Por fim, demonstramos como a realização harmônica, transmitida através dos baixos, ganha destaque, evidenciando a força do acorde como unidade harmônica em relação às passagens contrapontísticas.
PALAVRAS-CHAVE: Fedele Fenaroli, João Sépe, harmonia, contraponto, partimento
Abraços e até a próxima coluna!
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